O Rio de Janeiro já não é mais aquele que serviu de inspiração a quem compôs o hit “Rio 40 graus”, que se tornou sucesso nos “embalos de sábado à noite” sob a voz inconfundível de Fernanda Abreu, pelo menos no que diz respeito à temperatura. Digo isso porque essa semana o Brasil, em especial a cidade do Rio de Janeiro virou notícia em vários jornais e tablóides internacionais que destacaram os recordes alcançados da nossa temperatura ambiente. Segundo várias estações meteorológicas pelo mundo a fora, o Rio de Janeiro foi considerado a segunda cidade mais quente do planeta, perdendo apenas para uma cidade localizada em pleno Deserto do Saara. Ainda segundo os cientistas, esse fato se deve ao fato influenciativo do El Niño (fenômeno climático cíclico cuja perfil se dispõe essencialmente pela destruição e distúrbios causados à natureza por onde passa) e também claro! “O Aquecimento Global”, (cuja essência está em torno principalmente da grande carga de diversos tipos de gases nocivos despejados no ambiente, como CO2 (dióxido de carbono), metano, CFC e outros, gases que em sua maioria (principalmente o CO2) são liberados na atmosfera como resultado da queima de combustíveis fósseis (ex. Grandes indústrias, veículos automotores a combustível, queimadas, o fogão de nossas residências, e até mesmo aquelas vaquinhas que ficam pastando inocentemente compondo a rotina dos que moram no campo).
Ainda, segundo algumas pessoas que percorriam alguns locais do Rio onde a temperatura mostrava-se ainda mais intensa (como na Praça Mauá, por exemplo) onde puderam se deparar com os termômetros marcando temperaturas acima dos 46 graus e com sensação térmica de nada menos que 50 graus.
Também nesse mesmo tempo fomos alertados sobre os perigos que estamos enfrentando sendo expostos aos raios ultravioleta, que a cada estação se mostra ainda mais nocivo, fazendo com milhares de pessoas adquiram câncer de pele. A concentração de raio ultravioleta (um dos grandes causadores do câncer de pele - foto) também bateu e ainda poderá bater novos recordes ainda neste mês de fevereiro alertou técnicos do INMET, enfatizando que “estamos vivendo de grandes modificações”.
Realmente estamos vivendo outros tempos...
Tempo também de parar e fazermos uma análise sobre essas mudanças climáticas comparando com o clima que vivemos em nossas infâncias por exemplo. Como podem estar acontecendo mudanças consideradas tão repentinas no clima do nosso planeta? O que podemos esperar do clima daqui há uns 50 anos (que também é considerado curto prazo)? Como ficarão nossos filhos? Sabendo que as temperaturas podem aumentar meio grau por ano.
0 comentários:
Postar um comentário
Comente essa postagem